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sábado, 17 de agosto de 2013

Resumo do livro: Araújo & Ophélia





Edição:2
Editora: Moderna
Ano: 2.006
Escritor: Ricardo Azevedo

Meu Resumo:

Homens de negócios chamaram seus engenheiros para derrubar algumas árvores.
Elas eram velhas, não serviam para nada naquela praça abandonada, poderiam construir um moderno e luxuoso shopping center. A cidade precisa crescer. A cidade tem que crescer!
Um velhinho que morava ali perto, quando soube de tudo, trocou de roupa e saiu de casa afobado.
Entrou na praça e foi direto até uma das árvores.
Por sorte a mangueira que ele procurava estava perfeita, como sempre esteve.
Ele ficou um bom tempo ali parado, olhando para a árvore. Depois, começou a procurar. Agachou-se, levantou-se, olhou o tronco todo com cuidado.
Num cantinho do tronco ele encontrou uma mensagem escrita a canivete faz tempo.
Um suspiro brotou na boca do homem. Seus olhos ficaram com lágrimas. Quem escreveu aquela mensagem foi ele, para sua primeira namorada.
O velho teve uma ideia.Saiu correndo , pegou o ônibus, voltou para casa e foi procurar a lista telefônica.
Conseguiu encontrar o número de telefone de sua antiga namorada: Ophélia! Maria Oplélia Fagundes.
Pegou o telefone, discou e falou com ela.
Os dois amigos  marcaram um encontro .
Ficaram um tempão em silêncio, parados, um olhando nos olhos do outro.
Depois deram um abraço bem apertado. 
Araújo contou que era músico aposentado, tocava flauta e saxofone na orquestra da cidade.
Araújo começou a tocar uma música suave que tomava conta do ar. Ophélia ficou quieta só escutando. Seus olhos cresceram um pouco. Era uma música antiga, do tempo que era moça.
A mulher examinou o amigo, como ele tocava bem! Quantos sentimentos! Que técnica apurada! Bateu palmas quando a música acabou.
Ophélia contou que era professora.
Dava aula para crianças pequenas que ainda não sabiam ler.
Ophélia contou que andava muito triste pois naquele ano teria que se aposentar.
Araújo pegou na mão da amiga, lembrou a ela que por outro lado, com a aposentadoria , ela poderia viajar o Brasil inteiro.
Araújo contou para Oplélia o caso da árvore.
Ophélia ficou indignada com o caso e foi com Araújo para a polícia. E também reclamaram na prefeitura, enviaram cartas para os jornais.
Nada, ninguém ligou, ninguém podia ajudar.
Desanimados resolveram tomar um chá com torradas e biscoitos de arruda. Discutiram muito, trocaram ideias. Quebraram a cabeça.
As obras começaram em uma terça-feira à tarde. Alguém chegou na praça e colocou  uma placa.
Os caminhões chegavam carregados de serras, alicates e coisas pontudas.
O objetivo era derrubar todas as árvores e deixar o terreno limpo.
O engenheiro-chefe dava muitas instruções para os operários!
Os operários levantaram a cabeça, olharam para a direita. Nada, 
olharam para a esquerda.Nada.
Araújo estava no alto da mangueira escondido entre as folhagens.
O engenheiro-chefe viu Araújo pendurado nas árvores e começou a maior discussão.
Araújo se recusava a descer de cima da mangueira.
O chefe da obra avistou de novo os velhinhos e cima da árvore, consultou o relógio, achou melhor chamar a polícia.
Enquanto isso começou a juntar gente na praça.
Até uma revista de reportagem apareceu.
 O engenheiro conversou com os velhinhos, ficou  arrependido, tirou um lenço do bolço, limpou a careca e foi embora.
O tempo se passou, a mangueira continuou na praça com o nome de Araújo e Oplélia escrito em seu tronco.
Fim

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